Eleito com a promessa de que inauguraria uma nova era na relação do Executivo com o Legislativo, o Presidente Jair Bolsonaro, não vem conseguindo.
Porem, em tempos de pandemia, com crise na saúde e na economia, alem disso, encurralado com as denuncias do ex ministro MORO, o presidente é forçado a usar da mesma pratica da "velha politica", mesmo sem concordar com o toma lá, da cá, mais, para escapar de um possível impeachment, assume as negociações com representantes de Partidos Politicas, para garantir a governabilidade e dar sustentação ao governo.
Buscando desta forma, evitar o pior para o Brasil, ou seja a volta da esquerda ao poder.
Gilberto Kassab - PSD
As nomeações ainda não foram feitas, mas as conversas estão bem adiantadas e indicam que Bolsonaro quer como sócio da administração o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente do PSD, a quem já sinalizou que pode entregar a Agricultura.
Edir Macedo - Republicano
Marcelo Crivella -prefeito RJ
Partido Republicano
Os Republicanos, partido de Edir Macedo e Marcelo Crivella, negociou um braço do Ministério da Saúde, pode ficar até com o segundo escalão inteiro.
Paulinho da Força - Solidariedade
Paulinho da Força, que foi da tropa de choque de Eduardo Cunha, também negocia participação em ministérios. Segundo Paulinho da Força, que revelou sobre negociação, disse:
"Me ofereceram o porto de santos".
Alberto Fraga - DEM/DF
João Alberto Fraga da Silva, formado em direito é ex deputado federal, é coronel da PM do Distrito Federal aposentado é mestre em segurança publica.
Alberto Fraga, do DEM, defende esquartejamento do Ministério da Justiça, para ficar com a Segurança Pública. Se não for Fraga o ministro, será alguém indicado por ele.
Eduardo Bolsonaro já avisou que a família quer um “armamentista” no lugar de Moro, no caso, da parte do Ministério que resultaria na divisão da pasta.
Roberto Jefferson - PTB
Roberto Jefferson é outro que pode ocupar espaço no governo, na área em que se sente mais à vontade, a do Trabalho, que já foi ministério, mas hoje, como secretaria, mantém a prerrogativa de autorizar o funcionamento de sindicatos, patronais inclusive.
Senador Ciro Nogueira - PP
Ciro Nogueira, deve ficar com o comando de pelo menos uma estatal, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e da Parnaíba
O governo também negocia cargos com Valdemar da Costa Neto, líder do PL. Ele quer a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, para estabelecer uma espécie de condomínio no Ministério da Saúde.
Se não emplacar a Vigilância Sanitária, ficará com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
A relação entre Bolsonaro e Valdemar é antiga e se intensificou em 2017, quando Bolsonaro namorou o seu partido como legenda para as eleições do ano seguinte.
Na época, chegou-se até a estudar a mudança do nome do partido para “Muda Brasil”. Valdemar entendia que Bolsonaro não seria eleito, mas atrairia votos para os candidatos a deputado federal e seria possível eleger uma grande bancada.
Bolsonaro acabou namorando o Patriotas e depois se casou com o PSL, de quem já se divorciou.O negócio, literalmente, deixou de ser interessante.
Com esse troca-troca, Bolsonaro espera afastar o risco de impeachment ou da autorização de um processo criminal no STF, que também o afastaria da Presidência.
Para Bolsonaro, basta ter o compromisso de 172 parlamentares, que impediria a oposição de alcançar os 342 votos necessários para o afastamento.
Compromisso, para a base fisiológica, formada pelo Centrão, são cargos, uma forma de compensar o patrocinador.
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